–> Alimentação
- Consumir boas gorduras e alguns ácidos gordos essenciais, ómega-3 e ómega-6
Embora com algumas divergências sobre a quantidade de gorduras e de ácidos gordos que devem fazer parte de uma dieta equilibrada, é consensual que o azeite de oliva extra-virgem é uma boa gordura, devendo consumir-se uma colher de sopa às principais refeições. Os ómegas 6 são bons para saúde, desde que ingeridos em menor quantidade do que aquela que habitualmente usamos. A taxa ideal de ácidos gordos ómega 6 para ómega 3 aconselhada, é de 1 para 1 ou no máximo de 2 para 1.
- Evitar gorduras insaturadas, saturadas e hidrogenadas
São gorduras que promovem a inflamação, aumentam os níveis globais do colesterol LDL no sangue e estão fortemente ligadas aos riscos de doença cardíaca coronária, diabetes, trombose, cancro e doenças crónicas. Ler os rótulos dos produtos alimentares embalados é indispensável para uma escolha adequada .
- Comer bons hidratos de carbono e eliminar os maus
Os maus hidratos de carbono encontram-se principalmente nos açúcares, nos xaropes de milho, na frutose, nas farinhas refinadas, no arroz branco. A solução é passar dos maus hidratos de carbono para os bons hidratos de carbono com fibra, frutos, cereais integrais, leguminosas e algumas oleaginosas.
- Ser criterioso nas bebidas
A maior parte das bebidas que estão no mercado são muito más para a nossa saúde, mesmo os ditos sumos naturais, têm açúcares e conservantes em excesso. A substituição do leite por bebidas de cereais ou soja, tem- se mostrado muito vantajosa. Se apreciar vinho, deve beber vinho tinto e só um copo ao jantar. Não esquecer a água, como bebida indispensável e de preferência com um PH não inferior a 7.
- Moderar o consumo de carnes e eliminar as carnes processadas
A nova pirâmide da alimentação dá presentemente muito menos relevância às proteínas de origem animal. A introdução de carne, ou mesmo de peixe, na composição dos nossos pratos deve ter expressão diminuta. Há que eliminar os clássicos pratos quase exclusivamente de carne ou peixe, e introduzir uma parcela significativa de vegetais coloridos e da estação. Substituir a carne vermelha por carne branca, de preferência criada de forma o mais natural possível. Evitar as carnes processadas ou grelhadas no carvão, têm elevado grau de toxidade que é fator de risco para a saúde.
–> Fazer exercício físico
Ajuda a reverter o processo de envelhecimento, que começa logo que nascemos, pelo que o exercício deve ser feito em todas as idades. Ajuda na renovação celular, dá energia e estimula a formação de novas células cerebrais (neurogénese).
Quando bem adaptado à idade e a cada pessoa, é fator de um bom desenvolvimento físico e cognitivo. Escolher um exercício que dê prazer e, sobretudo, praticá-lo com disciplina e regularidade é a chave para obter os resultados desejados.
–> Gerir o Stress
O stress mal gerido tem um impacto negativo em praticamente todas as partes do nosso corpo. Pode inibir o sistema imunitário, causar ataque cardíaco ou acidente cardiovascular cerebral, aumentar o risco de cancro, promover inflamação, provocar aumento de peso, prejudicar a memória, causar depressão, aumentar a glicemia e alterar a função sexual. É um acelerador do envelhecimento.
Concentre-se na sua respiração e aprenda a conhecer o seu nível de stress ao longo do dia, utilize técnicas de relaxamento e pacificação da mente, como o Yoga, Chi Kung ou Pilates.